SE PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO
O tratamento era de 14 dias. Ele segue a bula por 5 dias e como acha que já melhorou para de tomar o remédio. Uma semana depois, como os sintomas não cedem, volta ao tratamento por mais 9 dias e aí o remédio acaba, porque eram 14 comprimidos.
Então pensa: curei!
Mas a infecção continua e ele retoma a sua auto medicação, desta vez decidido por uma dosagem de reforço.
Passa a tomar 2 comprimidos diários: agora vai!
Após uma semana sente alguns efeitos estranhos: superdosagem!!!
Ele interrompe a medicação imediatamente (conforme a bula!) e como a infecção continua começa a procurar outro remédio, porque aquele não resolveu.
A história vai adiante e o risco maior do leigo é continuar procurando o melhor remédio ao invés de procurar um médico.
Geralmente, quando as pessoas se comportam como leigas reconhecemos nelas três características:
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Eles se sentem especialistas em tratar consequências, mas normalmente desconhecem as causas.
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Facilmente se deixam seduzir pelo desafio de encontrar uma solução que já existe.
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Geralmente não fazem conta do que gastam em tentativas inúteis, embora estejam sempre atrás de fazer mais barato que os profissionais.
A maneira menos leiga de proceder quando não dominamos um assunto é chamar um profissional.
Rio, agosto de 2020.
Ayrton Sérgio Rochedo Ferreira